terça-feira, 26 de junho de 2007

Políticos mineiros

O Deputados Estaduais, na Assembléia Legislativa, querem impunidadade para si e seus colegas.
Um projeto de lei que eles propuseram de forma irregular (diga-se de passagem) faria com que eles não pudessem ser investigados pelo Ministério Público. Isso já acontece com o Governador e uma pequena corja que o cerca.
Aécio tem até sexta para sair dessa.

Veja o histórico em
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2007/06/15/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=15944/em_noticia_interna.shtml
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2007/06/26/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=17426/em_noticia_interna.shtml

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O Pan do Rio II

Jouca Kfouri comenta o Pan no forum da revista Caros Amigos.
Veja em http://forums.ecomm.com.br/cgi/dnewsweb.exe?cmd=article&group=forum.carosamigos&item=8647&utag=

Valeu!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Campeonato Mundial de Xadrez



Terminou na semana passada o torneio dos candidatos para o Campeonato Mundial de Xadrez deste ano. Foram 16 jogadores para 8 vagas. Ficaram 4 russos, 1 indiano, 1 armeno, 1 húngaro e 1 israelita. Os oito se enfrentam em setembro.

Ficaram de fora a única mulher; a húngara Judit Polgar (foto abaixo) e o Magnus Carlsen (à direita), um norueguês de 16 anos!






Polgar foi educada em casa pelo pai. Não freqüentou escola formal. Seu pai formou três gênios: Judit, Susan e Sophia. Todas feras em xadrez. Judit está entre as 100 melhores do mundo e é uma bela mulher. Susan tem um centro de treinamento no EUA.




Curiosidade: olha só a Polgar enfrentando o Topalov (2º no ranking) em um jogo às cegas.


É mole?




domingo, 17 de junho de 2007

O último dos roqueiros

"A gente tem a obrigação de driblar e aniquilar as adversidades. Se é que ninguém reparou, mais uma vez estou tomando a dianteira... e quem ficar de irmã de caridade, tipo anos 90 indie, xiita e pobre, está fudido. Temos que ganhar grana e espaço em todas as mídias. O novo binômio é: criatividade + grana. Senão a gente vira uma outra edição requentada do hip hop paulista que virou enguetizante e regurgita seus engessados dogmas faz anos, né? "

Lobão, em entrevista para Acessa.com (http://www.acessa.com/xiis/?page=especiais&nome=lobao)

Após vender seus CD´s nas bancas de jornal, Lobão gravou um acústivo na MTV e está vendendo por uma grande gravadora.

Metamorfose ambulante.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O PAN do Rio

Não precisa esperar o PAN chegar!
Pois é, o PAN no Rio já chegou há muito tempo.
É o PANico!!

É impressionante como as autoridades do estado do RJ não reconhecem que a cidade e região vivem uma guerra civil. E não me venham falar que “violência tem em todo lugar”, “o que se vê na tv são casos isolados”, “o Brasil inteiro está assim”. O caralho! Mentira! Não está assim não. A maioria das cidades brasileiros goza de ordem e sossego. Paz e tranqüilidade. Não fica passando um Caveirão na rua e entrando bala pela janela. Péralá!

Ocorre que existe um monte de gente pobre nas favelas que foi aliciada pelas autoridades locais: os traficantes. Essa gente pobre, sem recursos e sem como reagir: submeteu-se. Não significa que essa gente concorde com os traficantes ou trafiquem também, mas é questão de sobrevivência. Ou você se submete ou morre.
Essa guerra, como toda guerra, só tem um resultado: uma das partes vai ganhar.
1. Hipótese 1. A lei ganha a guerra. O governo poderia então retomar o território perdido, urbanizá-lo, os moradores de lá se tornariam cidadãos da cidade do Rio de Janeiro e o governo mandaria o traficantes para a puta que os pariu.
2. Hipótese 2: Os traficantes ganham a guerra. A guerra se tornaria explícita, o território deles seria em um primeiro momento toda a cidade do Rio de Janeiro. A médio prazo haveria ações para a tomada de outras cidades no estado. O resto deixo para uma crônica bizarra que poderia escrever.

Enquanto isso a Rede Globo insiste em dizer que o Rio é bonito. Mostra Leblon e Copacabana. Cidade maravilhosa.

Maravilhosa de se ver de longe.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Lá vai a MS de novo

Pois é. Um dia depois de eu publicar o post sobre o Código Aberto x Software Livre, li essas notícias:

http://www.imasters.com.br/noticia/6396/microsoft_contrata_veterano_em_codigo_aberto/

http://www.imasters.com.br/noticia/6399/microsoft_compra_empresa_de_gerenciamento_de_dados/

O próprio Anders Hejlsberg, niguém menos que o criador do Pascal já foi para a MS há muito tempo para criar as bases do .Net.

Poucos resistem ao poder do império!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Nem tão Stallmann nem tão Gates

Há alguns anos atrás dei uma palestra no CDI sobre Software Livre e vi que ninguém sabia exatamente o que era isso.
Mais tarde conversando com alguns desenvolvedores que eram alunos dos primeiros anos de um curso de Tecnologia, percebi que tampouco eles e seus professores sabiam o que era também.

Fiquei de escrever algo sobre o assunto.

Vai lá.

Pouca gente conhece Richard Stallmann, muita gente já ouviu falar em Linux e todos conhecem Bill Gates.

Richard Stallmann é o Filósofo criador da teoria do Software Livre.
Linux é o mais famoso programa OpenSource.
Bill Gates é o dono da Microsoft.

A três coisas são diferentes mas se tangenciam. Vejamos.

Software Livre
Stallman é um visionário barbudo, intelectual da pesada (Física em Harvard) e que recebeu todos os maiores prêmios de tecnologia do mundo. Um daqueles caras à frente do seu tempo. Chamado de Santo Ignúcio, em 1984 ele lançou um manifesto chamado Manifesto GNU, onde basicamente ele diz o seguinte:
- o usuário de programa de computador tem de ter liberdade de rodar o programa para qualquer propósito (liberdade 0);
- tem de ter liberdade para estudar, alterar e adaptar o programa de computador para a sua necessidade (liberdade 1);
- liberdade para copiar e distribuir o programa de computador (liberdade 2);
- liberdade para melhorar o programa de computador e distribuí-lo (liberdade 3).

É claro que para satisfazer as liberdades 1 e 3, deve-se ter acesso ao código fonte.

O programa tem de ser livre porque para Stallman “Quando um programa tem um dono, os usuários perdem a liberdade de controlar uma parte de suas próprias vidas.”

O programa livre não tem de ser de graça (sem pagar). Stallman é categórico no manifesto quando fala desse assunto. Software livre não significa necessariamente software gratuito. Daqui já sai a primeira confusão. As pessoas acham que software livre é gratuito. A motivação de Stallman é social e não mercadológica essencialmente.

Resumindo: software livre é aquele que você adquire (pagando ou não) e tem o direito de alterar, melhorar, distribuir e usar do jeito que você quiser. Inclusive vendendo.


OpenSource
Já o Linux é fruto de um outra corrente chamada OpenSource. Esse pessoal começou em 1993 uma onda muito semelhante à onda do software livre. O que muda essencialmente é:
- o propósito do OpenSource é construir o melhor software possível;
- para atingir esse objetivo eles constroem comunidades de desenvolvimento onde cada desenvolvedor pode contribuir com o código fonte;
- você tem de comercializar um software OpenSource da mesma maneira que o adquiriu.

Deu para ver que a diferença é muito sutil. O software livre pode ser comercializado da forma que eu quiser, já o OpenSource exige que eu o comercialize da maneira que adquiri.

Microsoft
É a maior produtora mundial de Sistemas Operacionais. O programa que toma conta do computador. Pertence ao Bill Gates, figura conhecida fora do mundo de TI. A Microsoft é conhecida também por algumas práticas comerciais questionáveis como: se ela acha um concorrente fazendo um programa de computador “porreta”, a Microsoft compra a empresa concorrente e embute o software adquirido nas suas dezenas de soluções que já possui.

Fatos
Como se diz: “contra fato não há argumento”. Segue-se alguns fatos para o leitor poder meditar. A partir de cada fato desse pode-se tirar conclusões valiosas. Não vou dar a minha opinião para não influenciar ninguém. O que se segue abaixo são constatações.

1. A maioria das pessoas não tem a mínima idéia do que é um código fonte. Tampouco como alterá-lo.
2. Vcê já viu uma mosca branca? Pois é. É tão raro quanto alguém capaz de alterar o Linux para você. Só vi isso em grandes empresas e em algumas prefeituras.
3. Muitas empresas que dependem de programas de computador de forma vital, contratam programadores para elas. E o programa passa a ser da empresa e não do programador. E aí elas mandam alterar o programa da forma que querem.
4. Qualquer Windows é muito, muito, mas muito mais fácil de usar do que qualquer Linux.
5. O Linux é mais estável do que o Windows.
6. O Windows é mais bonito do que o Linux.
7. O Windows nasceu em uma empresa, para ser vendido. O Linux nasceu em uma universidade para ser um estudo de caso.
8. Richard Stallman, Bill Gates e Linus Torvald estão, intelectualmente falando, muito acima da média da humanidade.
9. Existe muita gente fanática por Windows.
10. Existe muita gente fanática por Linux.
11. Gente fanática é irracional.
12. Existe muito programa de prateleira. Você vai à loja, pega uma caixinha com um CD dentro, paga, chega em casa, instala e usa. Nunca mais você vai pagar nada para o fabricante.
13. Há programas alugados. Você paga um tanto por mês para ter o direito de usar e de adaptar o programa para você.
14. Há empresa que sacaneia. Cobra por mês por um programa que não tem necessidade de manutenção mensal.
15. Há programas que levam anos para ficar prontos e consomem muitos recursos em mão-de-obra, treinamento, máquinas, dinheiro e muitas outras coisas.
16. Há programas que podem ser feitos em questão de horas.
17. O custo para copiar um programa é quase zero.

Dá para pensar um pouco a respeito...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Sonhos

Sonhos apodrecem, precisam de sol, já pra fora!

(Leandra Leal)