quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Caros leitores, feliz natal e ótimos projetos de sucesso para 2011!!

Fiquem com a Síntese da Felicidade do Drummond.

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namorar no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor



Sabádo com seu amor...
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado...


Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar em uma velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel

Um forte abraço,

Vilela

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Não votemos pelo spam

Nesse processo de decidir meu voto tenho recebido e-mail's de Lulistas e FHCistas e meu critério para aceitá-los e exigir a fonte.
Não leio nada que eu não possa verificar a fonte.
E o Sakamoto expressou a importância disso muito bem no texto que indico abaixo.
Sem fonte vai para a lixeira!

http://blogdosakamoto.uol.com.br/2010/10/11/nao-deixe-o-spam-ser-um-grande-eleitor-nestas-eleicoes/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O projeto e a música

Quando se afina uma guitarra ou violão, move-se as cravelhas para a direita ou para a esquerda. Cravelhas são aquelas pequenas peças que ficam no final do braço do instrumento. Quando se gira para um lado, aumenta-se a tensão das cordas e em conseqüência aumenta-se os tons.  Quando se gira para o outro lado
diminui-se os tons.
Como se sabe se cada corda está no tom correto? Antigamente era pelo ouvido. Um ouvido treinado sabe
quando a corda chegou no tom certo. O que era uma dificuldade enorme para os iniciantes.

Atualmente há uma variedade enorme de afinadores digitais que indicam quando as cordas estão no tom correto.
E mais, hoje em dia há instrumentos que se afinam sozinhos.

São as robot guitars.


Recentemente li um paper interessantíssimo sobre o projeto revolucionário de uma robot guitar da fabricante Gibson.

Gibson é a fabricante da famosa "Gibson Les Paul". Guitarra utilizada por exemplo por Slash e Jimmy Page.

A Gibson juntamente com a Fender produz as guitarras utilizadas pelos maiores guitarristas do mundo. Aqui no Brasil, Herbert Viana é um dos adeptos da mesma guitarra.

No final do ano passado a Gibson terminou um grande projeto, lançando sua terceira geração de robot guitars, que são guitarras iguais às guitarras convencionais, acrescidas de tecnologia e robótica. Um instrumento no mínimo muito interessante. Até então as robot guitars disponíveis limitavam-se à afinação automática: aperta-se um botão e as cordas se afinam automaticamente com micro-motores que movem as cravelhas e elas giram buscando a afinação. Confiram no vídeo abaixo.





Mas isso já existia não só em dois modelos anteriores de Gibson, mas em outros modelos de guitarra também. Até que em janeiro de 2009, Henry Juszkiewicz, Gerente de Projetos da Gibson recebeu a missão de desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar. O projeto tinha a verba de 2 milhões de dólares e o objetivo era desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar da qual seriam vendidas apenas mil cópias a 4 mil dólares cada. O tempo de projeto era 12 meses, com um deadline de dezembro de 2009.

A equipe foi composta por 30 engenheiros e 12 líderes técnicos. Como não havia projeto precedente semelhante, para minimizar o risco, a equipe consultou desenvolvedores que participaram do desenvolvimento de outras robot guitars. A guitarra deveria ser altamente inovadora em tecnologia (ter tudo o que já tinha em outras robot guitars e muito mais), tinha de ser fácil de usar e manter o visual de uma guitarra Gibson convencional.

Em junho de 2009 e equipe entregou uma versão de testes para alguns músicos e  resultado foi desastroso: muito difícil de usar, na opinião dos testadores.
Voltar para a prancheta e refazer tudo levou à contratação extra de mão-de-obra técnica, para o cumprimento do prazo (gerência de riscos).


O fato é que em 7 de dezembro de 2009 havia 1000 Gibson Dusk Guitars na fábrica em Nashville, Tennessee no EUA, prontas para uso!

Entre outros recursos, a guitarra ganhou uma interface com o computador que permite que se armazene até 12 tipos de afinações diferentes, vários tipos de equalizações, configurar o ganho de cada captador individualmente, tudo isso de modo gráfico. Não se trata de uma guitarra digital, é uma guitarra analógica robotizada!

Valeu!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O projeto do remendo

Lula, sendo o remendo de si mesmo, elabora Dilma como um projeto.
Logo temos que Dilma é o projeto do remendo.
Ninguém melhor que Marcelo Tas para comentar a pérola do Lula, cabeça na qual ainda existe burguês e não burguês.

http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2010-08-01_2010-08-15.html#2010_08-08_13_27_12-5886357-0

O vídeo está aqui.

sábado, 31 de julho de 2010

Gente Tropical

Gente que sabe viver nos trópicos
Gente feitio bem Darcy Ribeiro
Gente de traço e cheiro eróticos
Gente tipo João Ubaldo Ribeiro

Gente boa, aflita e coisa e tal
Gente do jeito, maneira tropical
Gente quente, morena jabuticaba
Gente forte, nada serena, noite que não acaba

Gente cama, mas gente trabalho
Gente sofrida, mas gente faceira
Gente boa prá caralho
E gente humilde, talvez Paulo Nogueira

Gente como a gente
Gente que sente
Gente que cresce e desaba
Mas gente que nunca se acaba

Gente que sabe viver nos trópicos

Gente chuva, mas gente uva
Gente doce e delicada
Gente grossa e complicada
Gente boa na noitada

Às vezes é bom viver nos trópicos...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Iniciando um projeto

Dando seqüência à serie de artigos sobre projetos, publiquei mais um artigo no iMasters, falando sobre a Iniciação de um Projeto.

Confiram!

Valeu!

terça-feira, 22 de junho de 2010

O artista é irrelevante

Estando de férias em plena copa do mundo, não me furtei a um típico programa de “macho”: futebol, cerveja e comida de boteco. A comida se tratando de feijão amigo com bastante torresmo tive de usar da vuvuzela para poder peidar discretamente. Em seguida, naturalmente, gritar: “quem peidou aí?”. Sendo bastante abundante o torresmo disponível, chegou um momento que usar a vuvuzela ficou arriscadíssimo, para mim e os presentes. Mas terminou tudo bem e o Brasil ganhou o jogo.

Pois bem, vamos ao assunto do post, que não trata de escatologia, embora trate de televisão aberta brasileira.

O jogo que assisti foi transmitido logo após o episódio de Galvão Bueno com Twitter, sendo assim, me propus a observar sua narração com mais atenção entre um torresmo e outro. E observei o seguinte: como todo apresentador de TV, seja de programas jornalísticos ou de auditório, Galvão Bueno é um artista e sua arte é atuar. Assim como os trejeitos de Fátima Bernardes no Jornal da Globo, ou Sandra Annenberg no Jornal Hoje, ou o próprio Faustão em seu programa, todos estão ali atuando. Os sorrisos e as piadas forçadas, a mudança de humor de acordo com a notícia, dão um tom de um profissional da arte cênica. Naquele momento, apesar de muitos terem experiência e formação específica, não são profissionais de jornalismo, esporte, economia, etc., são atores interpretando apresentadores com o padrão global de qualidade. Acredito há alguns menos falastrões como Renato Machado do Bom Dia Brasil e Marcelo Tas do CQC da Rede Bandeirantes.

Desse ponto de vista as opiniões de Galvão Bueno não seriam relevantes. Eu achei muito mais consistentes as observações de Casa Grande e Júnior, que são os especialistas. O Galvão por exemplo, pegou um mote no início do jogo: a “individualidade”, e ficou falando aquilo o tempo todo. Pareceu até coerente, mas encheu o saco. Mas ora, também não tem assunto para noventa minutos de jogo! Nem um profissional do futebol conseguiria isso!

O fato é que quem parece entender de futebol não gosta dos comentários do Galvão. E o Twitter se revela uma forte ferramenta de pesquisa mercadológica. E acho que nem a Globo, tampouco o Galvão são burros.

Observação: a Globo e o Tadeu Schmidt ficaram “putinhos” com o Dunga. Acho que se o Rubens Barrichello não liga de ser chamado de “Rubinho Pé De Chinelo”, ou seja, gosta de ser achincalhado pela Globo, não significa que outros atletas brasileiros gostem ou tenham de gostar. E Dunga tem direito de reclamar. Se ele reclamou com palavrões em ambiente oficial da Fifa, que a Fifa tome as providências. Se o Tadeu Schmidt se sentiu ofendido, acione o Dunga na justiça. É tremento exagero a Globo usar horário nobre para revidar. Não tenho dúvida de que a liberdade de imprensa e expressão são sagrados (há países em que eu não poderia escrever meu blog). Mas infelizmente a impressão que dá é que repórter da Rede Globo é Deus, portanto, ir contra ele é pecado e leva ao inferno.

Burros somos nós

Silvio Santos soltou três pérolas em menos de quarenta minutos em seu último programa de domingo.

Diante das suas colegas de trabalho que gritavam “aviãozinhôôô, aviãozinhôôô, aviãozinhôôô” que se tratava de notas de cem reais dobradas em formato de aviõezinhos de papel, Silvio nos brindou com essa: “Prometer para pobre e dever para rico são as piores coisas que existem”.

Em seguida, uma beldade disputava com Márcio Greick um daqueles joguinhos criativos quando ouviu: “É. Você é boa, hein?”

E para finalizar: “Cadê aquela gordinha?”, se referindo a uma de suas dançarinas.

São golpes de mestre.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mais um spam matemático!

Vamos elucidar mais um mistério matemático neste post.

Corre na internet o spam abaixo. Recebi versões do “açaí na tigela” e da “cerveja”. Vou reproduzir abaixo a versão da cerveja e em seguida segue a resolução. Sugiro que você faça a brincadeira antes de ver a resposta.


Não diga sua idade! Eu vou dizer!
Vou dizer sua idade pela MATEMÁTICA DA CERVEJA!
Não trapaceie! É rápido!
1. Primeiro: escolha o número de vezes que você gostaria de tomar Cerveja na semana (mais do que 1 menos que 10)
2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado)
3.Adicione 5
4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora)
5. Se você já tiver feito aniversario esse ano some 1760. Se não tiver feito, some 1759.
6. Agora subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu.
você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro digito foi o número que você escolheu!
E os próximos dois números são SUA IDADE! Depois me paga uma Cerveja, um pelo meu talento e fica tudo certo.
ESTE É O ÚNICO ANO QUE ISSO VAI FUNCIONAR (2010) ENTÃO ESPALHE ENQUANTO PODE.

É o seguinte: se alguém nos pergunta o ano em que nascemos e em seguida nos diz a nossa idade, não haverá surpresa nenhuma nisso. Mas se alguém começa nos perguntando algo diferente, nos distrai a atenção e no meio da conversa nos pergunta o ano de nascimento, e depois no final nos diz a idade, aí sim, pode ser surpreendente. É isso o que o e-mail faz.

O joguinho funciona mesmo. Na verdade informamos um número qualquer e também a idade quando informamos o ano de nascimento no item 6.

Tendo essas duas informações, realmente o resultado será sempre o número informado pela pessoa (no item 1 do e-mail) seguido de sua idade (calculada através do item 6).

Por exemplo:

Número informado (n)Idade (i)Resultado (r)
420420 = 4 x 100 + 20
639639 = 6 x 100 + 39
118118 = 1 x 100 + 18

Ou seja, o resultado é o número informado multiplicado por 100, somado à idade. Escrevendo de forma matemática teremos:

r = 100n + 2010 – i

Neste ponto, vemos que se for informado um número qualquer e a subtração (2010 - i), chegamos ao resultado. Dessa forma já é possível fazer a mágica.

Mas ficaria sem graça se a brincadeira fosse somente isso. O que se fez então, foi elaborar um pouco mais a equação acima utilizando um recurso muito comum em matemática chamado de Fatoração.

Fatorar um número ou uma expressão é “quebrá-la” em partes menores.

Vamos quebrar em partes menores a equação acima:

Sabemos que 2010 = 250 + 1760, logo

r = 100n + 250 + 1760 – i

100n + 250 pode ser fatorado como (2n + 5)50, o que nos leva a:

r = (2n + 5)50 + 1760 - i

que já é o resultado a brincadeira.

Veja que interessante, a equação acima corresponde exatamente aos passos devemos fazer durante a mágica:

- pensar em um número: n
- multiplicar por 2: 2n
- somar com 5: 2n + 5
- multiplicar por 50: (2n + 5)50
- somar 1760: (2n + 5)50 + 1760
- subtrair o ano de nascimento: (2n + 5)50 + 1760 – i

É isso.

Mas por que pensar somente um número entre 1 e 9?
É isso que garante que o primeiro dígito do resultado é o número que foi informado no início. Se a pessoa escolher um número entre 10 e 99, o resultado será a idade antecedida dos dois dígitos. Se for entre 100 e 999, o resultado será a idade antecedida dos três dígitos escolhidos.

Por que só funciona esse ano?
Na verdade, funciona para qualquer ano, basta 1761 no lugar de 1760.

That's all folks.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ok. The blue men group won

Como não tenho o hábito de ir ao cinema e não gosto muito da qualidade das cópias piratas, só fui assistir Avatar agora: 6 meses após seu lançamento.

O filme é realmente impressionante. Previsível mas envolvente, longo mas estimulante. De um colorido  realmente inebriante e quase poético.


A encarnação do mal, o coronel Miles Quaritch, poderia ser menos caricata. (Lembra o personagem de Doom, jogo precursor em terceira pessoa). O roteiro muito óbvio remete a estórias já conhecidas.

Vendo Sigourney Weaver e aqueles exoesqueletos não tem como não lembrar imediatamente de Aliens (1986, dele mesmo). A dinâmica de uso dos Avatares remete a um misto de Matrix (1999, Irmãos Wachowski) com Substitutos (2009, Jonathan Mostow).

Mas o diferencial fica por conta da idéia da rede neural ecológica, uma suposta divindade inteligente com a qual os nativos se conectam. Tudo a ver com a ditadura ecológica na qual vivemos.

Avatar impressionou-me não pela tecnologia 3D, à qual teremos acesso de fato daqui a alguns bons anos. A maioria esmagadora dos espectadores assistiu o filme no bom e velho 2D.

O que me chamou a atenção foi a expressividade facial dos personagens virtuais, mesmo sabendo que a técnica é de captura de ação. As expressões faciais têm emoção e não são “quadradas” como em O Expresso Polar (2004, Robert Zemeckis). O rosto dos atores são totalmente convincentes sobre o longo pescoço e o corpo de 3 metros dos Na´vy. É realmente impressionante. Zoe Saldana é cativante, mesmo azul!


Ok, pessoal do trabalho. A pergunta que não quer calar: os efeitos são melhores que Star Wars? Sim, são.

(Mas a corrida de pods do Episódio I não deixa nada a dever à cena de guerra de Avatar.)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O fim

Fim é a morte, o resto é recomeço; pois a vida é maior que o fato.




quarta-feira, 2 de junho de 2010

Crianças e internet

Marcelo Tas respondendo à pergunta da mocinha.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

De volta ao iMasters

A série sobre Gerência de Projetos que iniciei no meu blog será publicada também no iMasters.
O iMasters é um portal sobre tecnologia, com grande visibilidade, para o qual escrevem também grandes nomes de TI.

Já havia escrito alguns artigos para o site e retorno agora com um foco em Gerência de Projetos.
Serão artigos mais monográficos, menos subjetivos que os anteriores, portanto menos polêmicos.
Espero ainda assim um bom número de visualizações e comentários.

Confiram!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Gerência de Projetos - Uma Introdução

Resumo

Este ensaio é uma introdução à gerência de projetos através da exposição de alguns dos principais conceitos dessa área de conhecimento. Será um ferramental básico para o início do estudo da mesma e o entendimento dos próximos ensaios da série.

Neste primeiro ensaio define-se Trabalho Operacional, Trabalho de Projeto, Projeto, Ciclo de Vida do Projeto e Ciclo de Vida do Produto, além de uma breve exposição histórica sobre a Gerência de Projeto.

Trabalho Operacional x Trabalho de Projeto

As organizações realizam trabalho para atingir um conjunto de objetivos. Esse trabalho dá suporte às operações da empresa e a mantém. Normalmente esse trabalho é de natureza operacional e possui duas características marcantes:

• é contínuo
• e produz serviços, produtos ou resultados repetitivos.

Tomando como exemplo uma montadora de automóveis, poder-se-ia dizer que o trabalho principal da organização é montar o automóvel. Dessa forma a linha de montagem é a principal atividade dentro da organização. É ela que funciona ininterruptamente e é estratégico para a empresa. A linha de montagem é um exemplo de trabalho de natureza operacional: é contínua e produz um resultado repetitivo.

Eventualmente surge um novo trabalho na empresa de natureza diferente do trabalho de natureza operacional. Por exemplo:

• desenvolvimento de um novo produto ou serviço,
• instalação de produtos ou serviços,
• desenvolvimento, aquisição ou aperfeiçoamento do sistema de informações de um departamento.

Esses trabalhos são marcados pela sua não continuidade e pela produção de um resultado exclusivo. Trabalhos dessa natureza são chamados de projetos.

Projeto é um esforço realizado em um período de tempo determinado (com data de início e fim) para produzir um resultado único.

Um projeto inicia na data estipulada no Termo de Abertura do Projeto e termina quando o cliente recebe o que foi acordado ou quando o projeto for cancelado. Um projeto deve produzir um resultado único, pois do contrário, se produzir algo que já existe, possivelmente trata-se de um processo, uma linha de montagem ou de um trabalho operacional.

A Gerência de Projeto – Breve Histórico

A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII no Reino Unido, além de alterar a forma como as empresas operavam, criou a necessidade de novas formas de administrar e gerenciá-las.

Frederick Taylor (1856-1915) foi um dos primeiros a utilizar uma abordagem científica na forma de administrar as organizações. Taylor mostrou que o trabalho pode ser mais bem controlado se dividido em partes menores e mais simples. Seu sócio, Henry Gantt (1861-1919) gerenciou a construção de um navio durante a II Guerra Mundial e durante essa experiência criou um gráfico de barras horizontais que representam atividades em seqüência dentro de um projeto. Esse gráfico ficou conhecido como Diagrama de Gantt e é utilizado até hoje com poucas alterações em relação à época de sua criação.

Após a II Guerra Mundial a complexidade dos projetos exigiu novas práticas gerenciais. Nos EUA, grandes projetos da marinha e da NASA, estimularam pesquisas acadêmicas e cientistas a abordarem a gerência de projetos. Em 1968, cinco profissionais na Filadélfia, nos EUA, se reuniram para estudar melhores práticas de gestão de projetos, e desses estudos, encontros e necessidades de divulgar e pesquisar a Gerência de Projetos surgiu o PMI (Project Management Institute). O PMI hoje é a maior instituição internacional em termos de Gerência de Projeto e em 1991 foi a primeira instituição internacional a ter seu Programa de Certificação reconhecido pela ISO 9001.

O PMI propõe uma metodologia que divide o gerenciamento de projetos em grupos de processos, áreas de conhecimento e responsabilidade profissional e social.

Ciclos de vida

É preciso diferenciar o “Ciclo de Vida do Projeto” do “Ciclo de Vida de Produto” e atentar para o fato de que o Gerente de Projeto deve adotar uma metodologia para a Gerência do Projeto.

O Ciclo de Vida do Projeto se relaciona às diferentes fases por que passa cada projeto. Cada ramo de atividade possui um ciclo de vida diferente para seus projetos. Um ciclo de vida de projeto na construção civil poderia ser definido como: 1. Análise de viabilidade, 2. Planejamento, 3. Design, 4. Produção, 5. Entrega e 6. Ativação. No desenvolvimento de software poderíamos ter 1. Análise de Requisitos, 2. Projeto Físico, 3. Projeto Lógico, 4. Desenvolvimento, 5. Testes e 6. Entrega.





O Ciclo de Vida do Produto diz respeito às fases pelas quais um produto já pronto (um prédio ou um software como citados anteriormente) passa desde sua criação até a sua desativação. É possível que para gerenciar cada fase da vida do produto seja necessária a criação de projetos. Veja Figura 3.



Outros Conceitos

Muitos outros conceitos fundamentais devem ser estudados para a formação de um conhecimento introdutório à Gerência de Projetos. Dentre eles pode-se citar:

• restrições,
• partes interessadas (stakeholders),
• portfólio e programa,
• estrutura organizacional do tipo matriz e
• lições aprendidas.

Neste primeiro ensaio não se pretende esgotar os conceitos principais. Ao longo de uma série de ensaios, abordaremos a Gerência de Projetos fazendo referência e definindo conceitos necessários ao estudo.

Bibliografia

MULCAHY, Rita. Preparatório para o Exame de PMP; 6. ed. EUA : RMC Publications 2009.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Site oficial do PMI; http://www.pmi.org Acessado em 10/05/2010.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos; 4. ed. Pennsylvania, EUA : Project Management Institute 2008.

REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de Software e Sistemas de Informação; 2. ed. Rio de Janeiro : Brasport 2002.

WIDEMAN, R. Max. The Project Management Institute. Project Management Journal. EUA, p. 30-35, jun, 1985.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lula é eleito um dos líderes mais influentes do mundo pela "Time"



Link para reportagem no UOL.

Link para reportagem na Time.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mais um pouco da ética e da corrupção

Normalmente quando entro e saio de elevadores tenho o hábito de cumprimentar as pessoas. Recebo por vezes um cordial cumprimento de volta, ou às vezes sou ignorado.

Particularmente no prédio onde trabalho, coincidentemente no mesmo andar, há uma bela jovem que tem por hábito não ignorar meu cumprimento. Ela o despreza solenemente. Imagino que ela o encare como uma cantada. Ela se mantém impávida, cabeça erguida e ignora também a todos que entram e saem do elevador. Ao sair, caminha rebolativa pelo corredor, quase sempre falando ao celular.

Como a toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade e sentido contrário, por vezes a vontade que me dá é de pedir-lhe que “pegue seu nariz arrebitado, que o engula, e o digira da maneira que melhor lhe convier”, como disse o senador. O que nada mais é que uma maneira erudita de dizer: “enfie seu nariz no c*”!

Mas felizmente essa vontade passa, e me divirto com a bela figura da moça. Continuo então, com meus “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”, que por vezes encontram eco. É uma maneira de quebrar a corrente do mau humor.

Lembrei-me do “Código de Ética do PMI”, ao qual todo membro do PMI ou certificado PMP está sujeito, por um contrato moral. É um belo texto que traça diretrizes comportamentais esperados de profissionais de gerência de projetos. Não há uma tradução oficial para o português, os trechos que reproduzirei aqui são traduções minhas.

No capítulo “Visão e Propósito” pode-se ler: “Nós estabelecemos altos padrões para nós mesmos e aspiramos cumprir estes padrões em todos os aspectos das nossas vidas – no trabalho, no lar e no serviço da nossa profissão.” Já no capítulo “Respeito” é dito: “nós nos conduzimos de maneira profissional, mesmo quando isso não é recíproco”.

Isso nada mais é do que a quebra da corrente de coisas desagradáveis à qual estamos sujeitos, entre elas a corrupção e a falta de ética. Já disse isso aqui, aqui e aqui.
Essa quebra dessa corrente é de responsabilidade individual. É o indivíduo que assina esse contrato de corrupção vigente no país.

Não espero que essa nossa jovem democracia de 30 anos dê sinais de lucidez tão cedo. Ela continuará sendo corrupta durante ainda algumas dezenas de anos. Também não espero que aprenda-se a votar correto ainda neste ano.

No entanto, espero não ceder tão cedo. Como já disse, a ética é plástica e não elástica. Isso significa que em cada conceito de que abro mão, fico mais longe de mim, e sem possibilidade de volta.

Por isso insistirei amanhã ainda, com a bela moça: "Tenha um bom dia!"

quarta-feira, 31 de março de 2010

Vamos celebrar a estupidez humana

Esse BBB da Globo no ponto em que expõe o ser humano, também o redime. Mostra a mediocridade que lhe é inerente e que é cultivada frente à TV.

Ao contrário das relações comerciais, onde a primeira impressão é a que fica, nas relações pessoais, quanto mais se convive mais se conhece o outro. No relacionamento aflora tudo de bom e tudo de ruim, dependendo das muitas variáveis às quais o sujeito é submetido. Surgem aí os "mecanismos de defesa" que Freud conceituou.

Vejo quão frágil é a mente humana.
Quão fraco pode ser o indivíduo.
Para cada homem brilhante que aparece, surgem dezenas de ex-BBB's. A intolerância e a contradição como auto-defesa são comuns e usadas como armas.

Mas tudo bem.
Ainda tem muita coisa para ler e um resto de vinho no copo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Um pouco de cinema

Não vou falar da festa do Oscar. Já há muito não acompanho. A única observação ficaria por conta de Kate Winslet, que apesar de ter emagrecido continua com uma beleza de uma força contagiante. Imagino Kate Winslet, com uma Emma Thompson no futuro. Cada vez mais bela, atraente e competente.

Terminando então de falar do que eu não ia falar, mudemos de assunto.
Revi recentemente alguns blockbusters dos quais gosto muito e notei um fenômeno interessante nesses primeiros anos do século XXI.
Após a virada do século, alguns cineastas propuseram-se a reconstruir alguns petardos do cinema mundial, dando-lhes ares modernos e de acordo com as novas tendências e tecnologias do cinema contemporâneo. Acho que houve sucesso e fracasso. Lembrei de dois sucessos e dois fracassos.

Fracassos

“Superman, O Retorno” (2006) foi um erro retumbante. Assim como nunca haverá outro Nirvana sem Curt Cobain, outra Legião sem Renato Russo, foi uma temeridade fazer um Superman sem Christopher Reeve.
Aquela transformação romântica entre um Clark Kent inseguro e atrapalhado e o Superman firme e de um sorriso franco, era extremamente crível e convincente com Reeve. Já Brandon Routh reporta a um Superkent. “Superman, O Retorno”, soa como primeiro filme após a série Smallville. Ou seja, um Superman recém consciente de seu poder e responsabilidade. Inseguro.

Em outro erro, “Rambo” (2008), o adicional de violência explícita não foi suficiente para sustentar a obra. Fez-se um filme fraco e arrastado. Na verdade, a série já vinha de um notado declínio.

Sucessos

Em contraposição tem-se “Rocky Balboa” (2006) e “Batman Begins” (2005).
Em “Balboa” o drama dá uma força ao roteiro que emociona. É impressionante dizer que Stallone pode emocionar!

Em “Batman Begins”, a total reconstrução do personagem tem um impacto positivo e fulminante no filme. Batman torna-se definitivamente um filme adulto e preenche uma lacuna que faltava para um fã adulto.


Todos os outros filmes de Batman até então ainda tinham um apelo pueril ainda extremamente bem-vindo, pois cresci vendo Batman. Mas quando adulto, às vezes é desconfortável ver que o herói parou no tempo, e vemos o filme acompanhado dos filhos. “Batman Begins” resolve essa situação como quem diz: tirem as crianças da sala.

O super-sucesso
Mas a reviravolta mesmo vem com a série 007. Os três primeiros filmes do século se superam. O primeiro do milênio (“Die Another Day” - 2002) inova mais pelos aspectos técnicos: é o primeiro da série a usar computação gráfica e uma montagem diferenciada com efeitos visuais nunca vistos na série (é o primeiro com um montador americano).

Sendo também o 20º filme da série, há uma série de pequenas homenagens do diretor à obra.
O o ator que interpretava Q, é homenageado no filme na antológica cena em que Bond recebe seus novos gadgets - nessa mesma cena, vários apetrechos de filmes antigos são exibidos e a saída de Halle Berry da água é uma franca recriação do aparecimento da primeira Bond Girl: Ursula Andress.
E o filme segue repleto dessas referências.


Mas com os dois filmes que se seguem (“Casino Royale”-2006 e “Quantum of Solace”-2008), Bond entra definitivamente no terceiro milênio. Achei que não escreveria isso, mas Daniel Craig apaga a saudade de Sean Connery.
“Quantum of Solace” é uma continuação de “Casino Royale”. Os dois filmes são germinados: um é seqüência imediata do outro. Eles se completam e definem James Bond.

É interessante observar o que “pega” e o que não “pega” em termos de cinema. Mas interessante mesmo é assistir a uma série de mais de 30 anos e mais de 20 filmes renovar-se em alto estilo com projeção de sucesso para muitos anos ainda.

Nesses dez anos de cinema no século XXI, muita coisa boa se produziu, inegavelmente. Para uma lista além dos blockbusters, para os clássicos dos clássicos, vale consultar o artigo de Inácio Araújo aqui.

Para ouvir o tema de James Bond devidamente atualizado por Mobi, clique aqui. Enjoy!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Spam matemático

Recebemos todos nós uma incontável quantidade de spams e e-mail´s indesejados. Textos sensacionalistas sem citação de fontes, slides apelativos, e toda sorte de porcaria que vai para o lugar de onde não deveria ter saído: o lixo.
Alguns amigos que sabem da minha atração pela matemática enviam-me alguns e-mail's com spans sobre matemática. Esses são até mais bem-vindos.
Hoje recebi três e-mails idênticos com uma planilha Excel, anexada e protegida por uma senha.
No e-mail tem um pequeno problema de lógica aritmética, cuja solução seria a senha da planilha.
Uma das versões que recebi desse spam diz o seguinte:

"
Aqui vai um pequeno teste, simples, fácil e sem graça, mas é preciso atenção - só atenção.
Se você demorar mais do que 30 segundos para resolvê-lo, não se sinta burro não,
só procure um médico para reposição neural! Hehehehe...Abraços;
Quando:
2 + 3 = 10
7 + 2 = 63
6 + 5 = 66
8 + 4 = 96
Então:
9 + 7 = ?????? O resultado é a SENHA para abrir o documento em anexo.
"

Cada equação tem um resultado aritmeticamente incorreto. Mas deve haver uma padrão lógico para esse erro. Achando-se esse padrão, achamos qual o número "resolve" a equação 9 + 7.
Para resolver isso basta refazer as equações acima.
Vejamos:
2 + 3 = 5, mas o o resultado apontado pelo problema é 10, que é igual a 2 x 5
Na segunda equação temos:
7 + 2 = 9, mas o resultado apontado pelo problema é 63, que é igual a 7 x 9
Analogamente:
6 + 5 = 11, mas o resultado apontado pelo problema é 63, que é igual a 6 x 9
8 + 4 = 12, mas o resultado apontado pelo problema é 96, que é igual a 8 x 12
E finalmente,
9 + 7 = 16, mas o resultado apontado pelo problema seria igual a 9 x 16, pelo padrão encontrado. Ou seja, multiplicar o resultado real (16) pelo primeiro termo da multiplicação, nos dará a senha.
Temos então 9 x 16 = 144.
Experimente digitar 144 na senha da planilha que está aqui.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Lula e a greve de fome

Reproduzo abaixo um belo texto do Sakamoto sobre direitos humanos e a incoerência lulista.

"
“Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de deter as pessoas em função da legislação de Cuba. A greve de fome não pode ser usada como pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade.”

As frases foram ditas pelo presidente Lula ontem à Associated Press. Em determinadas situações, quando nada mais nos resta, temos apenas nosso corpo ou nossa vida como matéria-prima de protesto. Sem entrar no mérito da razão que leva alguém a uma greve de fome por motivos políticos, ela é sim legítima. O próprio Lula, que agora critica o ato adotado por dissidentes cubanos, já usou do expediente. Para depois criticá-lo quando Luiz Flávio Cappio, bispo de Barra (BA), entrou em jejum como protesto contra as obras de transposição do rio São Francisco. Por que todo presidente faz de tudo para esquecermos o que escreveu ou fez no passado?

Para além do argumento raso de comparar presos comuns a presos políticos (ao passo que parte do seu próprio ministério sabe na pele a diferença), o presidente parece ignorar o papel da comunidade global de forçar os países a agirem dentro de um patamar mínimo de respeito à vida. Refuto veementemente o discurso de que a defesa dos direitos humanos deve ser relativizada de acordo com as condições políticas, econômicas e culturais em cada lugar. O acesso à dignidade não é um restaurante self-service, onde você se serve apenas daquilo que mais gosta. Deve ser absoluto – por mais difícil que isso seja.

E Lula sabe que a expansão irresponsável do capitalismo sobre a periferia do mundo, tendo se apropriado muito bem desse discurso, vem cometendo os piores crimes imagináveis nos últimos séculos. Tudo é relativo, menos o lucro. Diante disso, deveria dar o exemplo contrário se quer ganhar o respeito dos povos dessa mesma periferia.

Por fim, seria ótimo se os presos comuns fizessem greve de fome no Brasil. Porque as cadeias não são locais de ressocialização, mas panelões de gente que apenas multiplicam a criminalidade, mantidas por uma política de segurança pública que nasceu falida. O caso dos presídios brasileiro é vergonhoso e não apenas o do Espírito Santo, cuja superlotação levou o Estado a ser denunciado ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Deveríamos ser denunciados dia sim, dia não, para ver se diante da humilhação internacional – exatamente esse tipo de interferência que o presidente diz ser contra – façamos alguma coisa.
"

Texto extraído do blog do Sakamoto.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ação não governamental

Ainda continuo achando que a pior democracia ainda é melhor que a melhor ditadura. Dois fatos recentes reforçam meu pensamento.
Em Cuba, um segundo homem espera morrer de fome. Veja aqui.
Na Venezuela, o diretor de um jornal foi morto a tiros no seu carro. Coincidente, havia escrito um artigo contra o governo no dia anterior. Veja aqui.

Isso me faz pensar em duas questões.
Uma é o valor absoluto que a liberdade de expressão toma.
A outra é que, infelizmente, em um regime democrátivo temos a lentidão da melhora social, que só pode ser acelerada pelo voto correto. Voto este que só pode ser construído pela melhoria na educação, cujo reflexo somente se vê no longo prazo.

No entanto, não justifica esperar para que algo mude espontaneamente ao longo do tempo através do voto. Reside aí minha admiração por aqueles que agem voluntariamente.
Alimento essa admiração para que tão logo possa se transformar em ação organizada e efetiva.

terça-feira, 2 de março de 2010

Salariômetro

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) mantém dois bancos de dados chamados RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Esses bancos são alimentados a partir da movimentação trabalhista no país.

O governo do estado de São Paulo criou uma interessante ferramenta que consulta esse banco. Chama-se Salariômetro e foi lançada na semana passada.

É possível consultar a média de valores de salários de carteira assinada no país inteiro. Pode-se filtrar por idade, cor, escolaridade, gênero e setor de atividade.

Vale uma consulta.

Salariômetro

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Minority Report as a fact

Há muito tempo, pouca coisa me impressiona em termos de tecnologia.
Mas recentemente vi um vídeo de uma empresa chamada Oblong, nascida no MIT (Massachussets Institute of Technology), claro, que desenvolveu o "g-speak", um SOE (Ambiente Operacional Espacial). O usuário utiliza luvas especiais e com elas, os gestos e movimentos dos dedos no espaço, tornam-se dispositivos de entrada. Um dos fundadores da Oblong foi consultor científico dos filmes Hulk, Aeon Flux, Homem de Ferro e do belo filme Minority Report no qual a tecnologia foi demonstrada.

Confiram no vídeo abaixo, que me trouxe um pouco de ar fresco para 17 anos de carreira em tecnologia.

Site da Oblong.