sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Da Simplicidade

"Se está ficando complicado, é porque está errado". Há alguns anos ouvi essa afirmação de um programador de computador avançado. E realmente vi que tenho uma tendência a complicar as coisas. E vi também que muitos tendem a complicar algo que é simples. Às vezes complicam por falta de conhecimento, e às vezes complicam de sacanagem mesmo. Nesses casos a intenção é nos causar a sensação de burrice.
Profissionalmente, tenho sempre buscado a simplicidade e a objetividade. Quando trabalhava com plataforma Microsoft, vi que chegou-se a um ponto do processo de programação de computador em que a complexidade era exaltada por si só. O bom era o complexo. Hoje vejo que é muito mais fácil trabalhar em plataformas livres que em plataforma proprietárias.
Também quando iniciei em Business Intelligence, vi o quão sofisticado e complexo era isso. Hoje vejo que é fácil e acessível. Mas ainda, no BI, há uma mítica a respeito: o bom BI é caro e complicado.
Quem vê o problema de fora, vê de forma mais simples, e isso ajuda muito.
Talvez seja por isso que houve uma proliferação de e-cursos de sucesso como a Khan Academy. Que são professores explicando assunto de área que não é a sua. O próprio fundador da Academia, tem formação em Matemática, e explica assuntos básicos de Economia ou Biologia de forma simples e atraente.
Bill Gates recentemente, publicou um artigo falando do uso dos aparelhos celulares. Aparelhos que se transformaram em smartphones e servem mais para nos deixar ansiosos do que para outro fim, simples como o que ele propõe, que nada mais é que utilizar o celular para troca de mensagens entre sistemas de saúde e os pacientes.

(Nesses tempos de não sei quantos tons de cinza, uma fabricante de aparelhos eróticos criou um vibrador que pode ser carregado pela porta USB. Até aí sem novidade. Mas, já que estava conectado na USB, porque não colocar o recurso de armazenar dados? Pronto! Foi criado o pen-drive vibrador.

 
O próximo passo será o vibrador wireless, de acordo com o fabricante.)
Simples assim!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Muito doce

No centro de Juiz de Fora, tomando uma cerveja passa do outro lado da rua um carrinho que vende frutas. Normal como muitos outros não fosse o marketing impecável. Fotografei o carrinho já no estacionamento e compartilho com vocês. Muito doce.
 

 

domingo, 3 de junho de 2012

Legião na MTV

Essa semana a MTV juntou Dado e Bonfá, chamou o Wagner Moura e gravou um tributo à Legião em São Paulo. O primeiro show foi transmitido ao vivo. Assisti emocionado. Dias antes do show a MTV exibiu toda sorte de documentários gravados antes de depois da morte de Renato. Foi muito bacana. Os depoimentos do Dado e Bonfá me lembraram os comentários que ouvi de Brian May, John Deacon e Roger Taylor sobre show do Queen em Montreal. Todos os cinco se referiam aos seus vocalistas com um profundo respeito e reverência pelo músico que foram. No caso do Legião chama a atenção depoimentos do Dado (que é um cara fechado), falando do momento por exemplo que o Renato cismou que não queria mais fazer shows. Dado se lembra do dia, da hora e o local (Recife) em que após um show Renato disse que não mais se apresentaria ao vivo. Ainda assim continuaram juntos, gravaram mais e produziram bastante. Em vários momentos entendi que Dado e Bonfá tinham a coragem de se submeter a idéias, conceitos e desejos de Renato pela força que tinha o que ele escrevia ou simplesmente por perceber ali um ato em potência que era único, original e que apesar de freqüentemente ser triste e melancólico lhes dava algum prazer também. Apesar de não saber onde aquilo os levaria. Mesmo levando em consideração que quem gosta de rock inglês nunca achará Legião melancólico o suficiente. Pelo menos no Brasil não temos fog, neve e bruma. (Infelizmente!). Para tocar e gravar um disco com temática medieval que inicia com “Pois nasci nunca vi amor...”, ou A Tempestade todo,  tem que ter coragem mesmo. A mesma coragem que João Ricardo e Gerson Conrad tiveram de acompanhar Ney Matogrosso no Secos e Molhados em plena ditadura. Coragem essa que dificilmente se vê no rock contemporâneo (ou o que se pode chamar de rock contemporâneo, pois quem sobrou dos 80 virou bundão com B maiúsculo, e quem veio depois faz a mesma merda, com raras exceções – já citei Karina Buhr aqui no blog, por exemplo). Quem assume de fazer o diferente hoje e que está aparecendo está no rap.





Deu para perdoar o ataque de fã que Wagner Moura teve durante todo o tempo do show. Ele não fez o mínimo esforço de esconder isso. O que ficou até legal, trazendo o show para um nível de relaxamento que temos quando nos reunimos nas famosas rodinhas de violão para tocar Legião. É quando o conteúdo supera a forma. Moura desafinou para caramba, Dado errou um pouco mas e daí? Não se pretendeu re-arranjar nada. Reuniu-se para tocar e pronto. É o que basicamente um fã do Legião curte.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Incauta e peladinha

Caros leitores,
é impressionante como as pessoas ainda não se conscientizaram que informação no formato digital também é importante. Quem enviaria uma roupa para a lavanderia sem se certificar de que todos os bolsos estão vazios? Da mesma forma, não se deve enviar um computador para o conserto, sem retirar seus dados de dentro dele. Todos têm um amigo, parente ou conhecido que entende um pouco de informática. Talvez seja melhor pedir a essa pessoa para gravar tudo o que tem no seu computador em DVD antes de mandar para o conserto.



Digo isso por que impressiona a falta de cuidado da Carolina Dieckmann. A mocinha tira foto peladinha, põe no notebook e manda para o conserto. Talvez Dalai Lama conseguisse reparar o computador sem ver as fotos da Carolina e sem compartilhá-las com os amigos.


O Blog do Vagner compartilha então, um link com algumas dicas para a sua foto peladinho (a) não cair na internet.

Pode deixar que se cair na internet eu não passo para frente. Saudações budistas!

Valeu