Nesse processo de decidir meu voto tenho recebido e-mail's de Lulistas e FHCistas e meu critério para aceitá-los e exigir a fonte.
Não leio nada que eu não possa verificar a fonte.
E o Sakamoto expressou a importância disso muito bem no texto que indico abaixo.
Sem fonte vai para a lixeira!
http://blogdosakamoto.uol.com.br/2010/10/11/nao-deixe-o-spam-ser-um-grande-eleitor-nestas-eleicoes/
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O projeto e a música
Quando se afina uma guitarra ou violão, move-se as cravelhas para a direita ou para a esquerda. Cravelhas são aquelas pequenas peças que ficam no final do braço do instrumento. Quando se gira para um lado, aumenta-se a tensão das cordas e em conseqüência aumenta-se os tons. Quando se gira para o outro lado
diminui-se os tons.
Atualmente há uma variedade enorme de afinadores digitais que indicam quando as cordas estão no tom correto.
E mais, hoje em dia há instrumentos que se afinam sozinhos.
São as robot guitars.
Recentemente li um paper interessantíssimo sobre o projeto revolucionário de uma robot guitar da fabricante Gibson.
Gibson é a fabricante da famosa "Gibson Les Paul". Guitarra utilizada por exemplo por Slash e Jimmy Page.
A Gibson juntamente com a Fender produz as guitarras utilizadas pelos maiores guitarristas do mundo. Aqui no Brasil, Herbert Viana é um dos adeptos da mesma guitarra.
No final do ano passado a Gibson terminou um grande projeto, lançando sua terceira geração de robot guitars, que são guitarras iguais às guitarras convencionais, acrescidas de tecnologia e robótica. Um instrumento no mínimo muito interessante. Até então as robot guitars disponíveis limitavam-se à afinação automática: aperta-se um botão e as cordas se afinam automaticamente com micro-motores que movem as cravelhas e elas giram buscando a afinação. Confiram no vídeo abaixo.
Mas isso já existia não só em dois modelos anteriores de Gibson, mas em outros modelos de guitarra também. Até que em janeiro de 2009, Henry Juszkiewicz, Gerente de Projetos da Gibson recebeu a missão de desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar. O projeto tinha a verba de 2 milhões de dólares e o objetivo era desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar da qual seriam vendidas apenas mil cópias a 4 mil dólares cada. O tempo de projeto era 12 meses, com um deadline de dezembro de 2009.
A equipe foi composta por 30 engenheiros e 12 líderes técnicos. Como não havia projeto precedente semelhante, para minimizar o risco, a equipe consultou desenvolvedores que participaram do desenvolvimento de outras robot guitars. A guitarra deveria ser altamente inovadora em tecnologia (ter tudo o que já tinha em outras robot guitars e muito mais), tinha de ser fácil de usar e manter o visual de uma guitarra Gibson convencional.
Em junho de 2009 e equipe entregou uma versão de testes para alguns músicos e resultado foi desastroso: muito difícil de usar, na opinião dos testadores.
Voltar para a prancheta e refazer tudo levou à contratação extra de mão-de-obra técnica, para o cumprimento do prazo (gerência de riscos).
O fato é que em 7 de dezembro de 2009 havia 1000 Gibson Dusk Guitars na fábrica em Nashville, Tennessee no EUA, prontas para uso!
Entre outros recursos, a guitarra ganhou uma interface com o computador que permite que se armazene até 12 tipos de afinações diferentes, vários tipos de equalizações, configurar o ganho de cada captador individualmente, tudo isso de modo gráfico. Não se trata de uma guitarra digital, é uma guitarra analógica robotizada!
Valeu!
diminui-se os tons.
Como se sabe se cada corda está no tom correto? Antigamente era pelo ouvido. Um ouvido treinado sabe
quando a corda chegou no tom certo. O que era uma dificuldade enorme para os iniciantes.
Atualmente há uma variedade enorme de afinadores digitais que indicam quando as cordas estão no tom correto.
E mais, hoje em dia há instrumentos que se afinam sozinhos.
São as robot guitars.
Recentemente li um paper interessantíssimo sobre o projeto revolucionário de uma robot guitar da fabricante Gibson.
Gibson é a fabricante da famosa "Gibson Les Paul". Guitarra utilizada por exemplo por Slash e Jimmy Page.
A Gibson juntamente com a Fender produz as guitarras utilizadas pelos maiores guitarristas do mundo. Aqui no Brasil, Herbert Viana é um dos adeptos da mesma guitarra.
No final do ano passado a Gibson terminou um grande projeto, lançando sua terceira geração de robot guitars, que são guitarras iguais às guitarras convencionais, acrescidas de tecnologia e robótica. Um instrumento no mínimo muito interessante. Até então as robot guitars disponíveis limitavam-se à afinação automática: aperta-se um botão e as cordas se afinam automaticamente com micro-motores que movem as cravelhas e elas giram buscando a afinação. Confiram no vídeo abaixo.
Mas isso já existia não só em dois modelos anteriores de Gibson, mas em outros modelos de guitarra também. Até que em janeiro de 2009, Henry Juszkiewicz, Gerente de Projetos da Gibson recebeu a missão de desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar. O projeto tinha a verba de 2 milhões de dólares e o objetivo era desenvolver um modelo revolucionário de robot guitar da qual seriam vendidas apenas mil cópias a 4 mil dólares cada. O tempo de projeto era 12 meses, com um deadline de dezembro de 2009.
A equipe foi composta por 30 engenheiros e 12 líderes técnicos. Como não havia projeto precedente semelhante, para minimizar o risco, a equipe consultou desenvolvedores que participaram do desenvolvimento de outras robot guitars. A guitarra deveria ser altamente inovadora em tecnologia (ter tudo o que já tinha em outras robot guitars e muito mais), tinha de ser fácil de usar e manter o visual de uma guitarra Gibson convencional.
Em junho de 2009 e equipe entregou uma versão de testes para alguns músicos e resultado foi desastroso: muito difícil de usar, na opinião dos testadores.
Voltar para a prancheta e refazer tudo levou à contratação extra de mão-de-obra técnica, para o cumprimento do prazo (gerência de riscos).
O fato é que em 7 de dezembro de 2009 havia 1000 Gibson Dusk Guitars na fábrica em Nashville, Tennessee no EUA, prontas para uso!
Entre outros recursos, a guitarra ganhou uma interface com o computador que permite que se armazene até 12 tipos de afinações diferentes, vários tipos de equalizações, configurar o ganho de cada captador individualmente, tudo isso de modo gráfico. Não se trata de uma guitarra digital, é uma guitarra analógica robotizada!
Valeu!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O projeto do remendo
Lula, sendo o remendo de si mesmo, elabora Dilma como um projeto.
Logo temos que Dilma é o projeto do remendo.
Ninguém melhor que Marcelo Tas para comentar a pérola do Lula, cabeça na qual ainda existe burguês e não burguês.
http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2010-08-01_2010-08-15.html#2010_08-08_13_27_12-5886357-0
O vídeo está aqui.
Logo temos que Dilma é o projeto do remendo.
Ninguém melhor que Marcelo Tas para comentar a pérola do Lula, cabeça na qual ainda existe burguês e não burguês.
http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2010-08-01_2010-08-15.html#2010_08-08_13_27_12-5886357-0
O vídeo está aqui.
sábado, 31 de julho de 2010
Gente Tropical
Gente que sabe viver nos trópicos
Gente feitio bem Darcy Ribeiro
Gente de traço e cheiro eróticos
Gente tipo João Ubaldo Ribeiro
Gente boa, aflita e coisa e tal
Gente do jeito, maneira tropical
Gente quente, morena jabuticaba
Gente forte, nada serena, noite que não acaba
Gente cama, mas gente trabalho
Gente sofrida, mas gente faceira
Gente boa prá caralho
E gente humilde, talvez Paulo Nogueira
Gente como a gente
Gente que sente
Gente que cresce e desaba
Mas gente que nunca se acaba
Gente que sabe viver nos trópicos
Gente chuva, mas gente uva
Gente doce e delicada
Gente grossa e complicada
Gente boa na noitada
Às vezes é bom viver nos trópicos...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Iniciando um projeto
Dando seqüência à serie de artigos sobre projetos, publiquei mais um artigo no iMasters, falando sobre a Iniciação de um Projeto.
Confiram!
Valeu!
Confiram!
Valeu!
Marcadores:
Gerência de projetos,
Textos em outros veículos
terça-feira, 22 de junho de 2010
O artista é irrelevante
Estando de férias em plena copa do mundo, não me furtei a um típico programa de “macho”: futebol, cerveja e comida de boteco. A comida se tratando de feijão amigo com bastante torresmo tive de usar da vuvuzela para poder peidar discretamente. Em seguida, naturalmente, gritar: “quem peidou aí?”. Sendo bastante abundante o torresmo disponível, chegou um momento que usar a vuvuzela ficou arriscadíssimo, para mim e os presentes. Mas terminou tudo bem e o Brasil ganhou o jogo.
Pois bem, vamos ao assunto do post, que não trata de escatologia, embora trate de televisão aberta brasileira.
O jogo que assisti foi transmitido logo após o episódio de Galvão Bueno com Twitter, sendo assim, me propus a observar sua narração com mais atenção entre um torresmo e outro. E observei o seguinte: como todo apresentador de TV, seja de programas jornalísticos ou de auditório, Galvão Bueno é um artista e sua arte é atuar. Assim como os trejeitos de Fátima Bernardes no Jornal da Globo, ou Sandra Annenberg no Jornal Hoje, ou o próprio Faustão em seu programa, todos estão ali atuando. Os sorrisos e as piadas forçadas, a mudança de humor de acordo com a notícia, dão um tom de um profissional da arte cênica. Naquele momento, apesar de muitos terem experiência e formação específica, não são profissionais de jornalismo, esporte, economia, etc., são atores interpretando apresentadores com o padrão global de qualidade. Acredito há alguns menos falastrões como Renato Machado do Bom Dia Brasil e Marcelo Tas do CQC da Rede Bandeirantes.
Desse ponto de vista as opiniões de Galvão Bueno não seriam relevantes. Eu achei muito mais consistentes as observações de Casa Grande e Júnior, que são os especialistas. O Galvão por exemplo, pegou um mote no início do jogo: a “individualidade”, e ficou falando aquilo o tempo todo. Pareceu até coerente, mas encheu o saco. Mas ora, também não tem assunto para noventa minutos de jogo! Nem um profissional do futebol conseguiria isso!
O fato é que quem parece entender de futebol não gosta dos comentários do Galvão. E o Twitter se revela uma forte ferramenta de pesquisa mercadológica. E acho que nem a Globo, tampouco o Galvão são burros.
Observação: a Globo e o Tadeu Schmidt ficaram “putinhos” com o Dunga. Acho que se o Rubens Barrichello não liga de ser chamado de “Rubinho Pé De Chinelo”, ou seja, gosta de ser achincalhado pela Globo, não significa que outros atletas brasileiros gostem ou tenham de gostar. E Dunga tem direito de reclamar. Se ele reclamou com palavrões em ambiente oficial da Fifa, que a Fifa tome as providências. Se o Tadeu Schmidt se sentiu ofendido, acione o Dunga na justiça. É tremento exagero a Globo usar horário nobre para revidar. Não tenho dúvida de que a liberdade de imprensa e expressão são sagrados (há países em que eu não poderia escrever meu blog). Mas infelizmente a impressão que dá é que repórter da Rede Globo é Deus, portanto, ir contra ele é pecado e leva ao inferno.
Pois bem, vamos ao assunto do post, que não trata de escatologia, embora trate de televisão aberta brasileira.
O jogo que assisti foi transmitido logo após o episódio de Galvão Bueno com Twitter, sendo assim, me propus a observar sua narração com mais atenção entre um torresmo e outro. E observei o seguinte: como todo apresentador de TV, seja de programas jornalísticos ou de auditório, Galvão Bueno é um artista e sua arte é atuar. Assim como os trejeitos de Fátima Bernardes no Jornal da Globo, ou Sandra Annenberg no Jornal Hoje, ou o próprio Faustão em seu programa, todos estão ali atuando. Os sorrisos e as piadas forçadas, a mudança de humor de acordo com a notícia, dão um tom de um profissional da arte cênica. Naquele momento, apesar de muitos terem experiência e formação específica, não são profissionais de jornalismo, esporte, economia, etc., são atores interpretando apresentadores com o padrão global de qualidade. Acredito há alguns menos falastrões como Renato Machado do Bom Dia Brasil e Marcelo Tas do CQC da Rede Bandeirantes.
Desse ponto de vista as opiniões de Galvão Bueno não seriam relevantes. Eu achei muito mais consistentes as observações de Casa Grande e Júnior, que são os especialistas. O Galvão por exemplo, pegou um mote no início do jogo: a “individualidade”, e ficou falando aquilo o tempo todo. Pareceu até coerente, mas encheu o saco. Mas ora, também não tem assunto para noventa minutos de jogo! Nem um profissional do futebol conseguiria isso!
O fato é que quem parece entender de futebol não gosta dos comentários do Galvão. E o Twitter se revela uma forte ferramenta de pesquisa mercadológica. E acho que nem a Globo, tampouco o Galvão são burros.
Observação: a Globo e o Tadeu Schmidt ficaram “putinhos” com o Dunga. Acho que se o Rubens Barrichello não liga de ser chamado de “Rubinho Pé De Chinelo”, ou seja, gosta de ser achincalhado pela Globo, não significa que outros atletas brasileiros gostem ou tenham de gostar. E Dunga tem direito de reclamar. Se ele reclamou com palavrões em ambiente oficial da Fifa, que a Fifa tome as providências. Se o Tadeu Schmidt se sentiu ofendido, acione o Dunga na justiça. É tremento exagero a Globo usar horário nobre para revidar. Não tenho dúvida de que a liberdade de imprensa e expressão são sagrados (há países em que eu não poderia escrever meu blog). Mas infelizmente a impressão que dá é que repórter da Rede Globo é Deus, portanto, ir contra ele é pecado e leva ao inferno.
Burros somos nós
Silvio Santos soltou três pérolas em menos de quarenta minutos em seu último programa de domingo.
Diante das suas colegas de trabalho que gritavam “aviãozinhôôô, aviãozinhôôô, aviãozinhôôô” que se tratava de notas de cem reais dobradas em formato de aviõezinhos de papel, Silvio nos brindou com essa: “Prometer para pobre e dever para rico são as piores coisas que existem”.
Em seguida, uma beldade disputava com Márcio Greick um daqueles joguinhos criativos quando ouviu: “É. Você é boa, hein?”
E para finalizar: “Cadê aquela gordinha?”, se referindo a uma de suas dançarinas.
São golpes de mestre.
Diante das suas colegas de trabalho que gritavam “aviãozinhôôô, aviãozinhôôô, aviãozinhôôô” que se tratava de notas de cem reais dobradas em formato de aviõezinhos de papel, Silvio nos brindou com essa: “Prometer para pobre e dever para rico são as piores coisas que existem”.
Em seguida, uma beldade disputava com Márcio Greick um daqueles joguinhos criativos quando ouviu: “É. Você é boa, hein?”
E para finalizar: “Cadê aquela gordinha?”, se referindo a uma de suas dançarinas.
São golpes de mestre.
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